Fui ver a lua cheia e as estrelas
A magia de uma nova vida, de novos desafios
Novas cores, novas paisagens
Monte de sonhos, ilusões, desejos na mente
Apaixono por tudo a minha volta
Abracei o carneirinho de pelúcia
E adormeci no meu caminho
terça-feira, 30 de março de 2010
segunda-feira, 29 de março de 2010
Imovél no tempo
Poderia estar
Ficar por aqui
Não mudaria nada
Mas isso eu não quero
Eu quero ir adiante
Quero correr
Quero algo para alcançar
Virão momentos bons
Passarão momentos ruins
Mas o que importa é nunca desistir
E não desanimar
Pois o importante é sorrir e acreditar
O importante é sonhar e ser feliz....
Quero poder dizer um dia
É isto que eu sempre quis
sexta-feira, 26 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
Manhã desperta o coração de vento
Um olhar novo na montanha
Verde-ar-puro
Voz sonolenta de quem quer ser mimada
Iluminada pela Ciranda
Dolorosa de ternura
De noites risos cintilantes
Desvairados curtos instantes
Rastro de luz tecendo o chão
Atravessando a verdade pura
Tão esquecida
Bailaria nas folhas de ritmo lento
Inevitavelmente
Voaria por cima das arvores
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
Outono
Antes do inverno, inda hoje, brindando a esperança ardendo nas alamedas,
Nos despejar das multidões dos sonhos.
Maduro.
Agora. Perdendo vigor, mas Outono sempre.
No meio do nevoeiro, surgirá um dia, rompendo a madrugada
Uma embarcação que dá entrada
A alegria da simplicidade
Rasgarão as águas do mar empurradas por suas velas, grávidas de sopro.
Ouvirei de novo canções de ninar
Outono.
Até quando será
A estação dos sonhos?
Quando decidirá ser realidade?
sexta-feira, 19 de março de 2010
Março azul, manhã polida de sol
Fugiria do tempo
A garota do pescoço esbranquiçado
Dos pés descalços
Do vestido estampado
Amarrotado de cantigas de amor, sonhos, contos
Abriu a janela com um bocejo delicado
Esperando sábado
De doce de morango com pão
Depois voltaria sem relógio de pulso
Sem os dezessete vinte minutos
Descansando nas calçadas-mundo-acima
Com coragem
Com vida embrulhada de tudo
Sem medo das coisas de dentro
quinta-feira, 18 de março de 2010
Vieram umas vontades bobas..........
De sentir cheiro de criança, lambuzar o queixo de brigadeiro, voar na cadeira de balanço, andar descalça na grama numa tarde grande, seguir o mar,dançar macarena, beijo de borboleta, brincar com geleinha, estourar bolinhas de sabão, assoprar um cata-vento, abraço na pelúcia sem pressa, fantasiar de bailarina, escolher um vestidinho de princesa, correr macio, melar os dedos de algodão doce cor-de-rosa, pegar uma nuvem na palma da mão, sentir cheiro de estrela, gemada da vó, rostinho colado no namorado, esconder debaixo da cama, um beijo roubado....
Corro pro meu quarto, fecho a porta, fecho os olhos e faço tudo isso.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Nos dias verdes de hortelã
Sai de casa apressada
Sem nescessidades das palavras grandes
Olhos nus diante
Dos muros e telhados da cidade
Sem relógio, já não tinha tempo.
Vestia-se de gaivota esperando o vento
Os sonhos de asas
E quando a noite chegava
Vestia-se de novo em abrigo
Os muros e telhados da cidade
Conhece bem as mudanças
E sabe que tem prazo de validade
segunda-feira, 15 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
Acordou bem cedo
Era dia de verão
Levantou mecha por mecha do seu cabelo desobediente
Levava, um a um, os grampos na boca
E sentia que o mundo inteiro estava nela
Derreteu nos mimos de sua mãe,
Canção de amor
Lá estava sua luz, sua vida
Respirou bem fundo e invadiu-se de confiança
Era nessas manhãs que se sentia grande
Ia crescendo, ia cantando
Ia alargando as asas
Era dia de verão
E sentia que o mundo estava nela
quarta-feira, 10 de março de 2010
Ultimamente eu me encontro lá
No meu esconderijo
Frágil, Doce, Divino
Com a palma da mão cheia de estrelas
Ouvindo violões
Como alguém que sente saudades
Leve como uma nuvem
Num céu claro, brilhante
Eu vou manter isso comigo
E se você acredita em sonhos
Conte-me os mais belos
Ou a ultima canção
Eu viajarei por ali
Saltarei viva no mais puro ar
Como gaivota
Ver as folhas da Cerejeira dançando no vento
Invente um jeito de me acariciar
De tocar, mas com cuidado
Que eu vou me esconder debaixo da coberta
No meu esconderijo
Frágil, Doce, Divino
segunda-feira, 8 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
quinta-feira, 4 de março de 2010
Está um cheiro de flor aqui dentro
Trato com cuidado a saudade
Penteio os cabelos
Nada em mim fica por lavar
Tenho perguntas sobre esse novo caminho com sabor de chocolate
Daquelas que nos fazem querer mais e mais
Que seja doce
Repito
Todas as manhãs
Ao abrir a janela
Que entre o sol ou o cinza dos dias
Que seja assim
terça-feira, 2 de março de 2010
Queria a felicidade e pronto.
Pensou nos seus acontecimentos passados
No tempo de criança, sem regalias, mas não infeliz,
Intensa essa e a palavra certa.
Pois as partes difíceis ela apagou da memória
Porque tinha tanta coisa gostosa para se lembrar
Quando brincava despreocupada
Com ou sem brinquedos
Carrinho de rolimã, rouba bandeira, esconde-esconde
Dos poucos amigos
Que se tornaram muitos
Dos bons tempos da fazenda, clubes e acampamentos.
Do tempo da escola
Dos professores, quando andava de skate e pulava o muro.
E quando a menina resolveu crescer ... trabalhar ... ter suas próprias coisinhas
Lembrou do tempo que dançar era a coisa que mais fazia,
No quarto, na sala, na garagem e na discoteca.
Mentia para o pai dizendo que ia dormir na casa da amiga.
Do tempo das risadas, das trapalhadas de quatro amigas inseparáveis.
Nas rodas de samba-rock, axé, hip hop e MPB, escondidas
Dos porres de vinhos, catuaba e cachaça.
Daqueles dias em que gostou do garoto feio e mandava cartas ...
Andava de mãos dadas e beijava devagar
Dos dias em que conheceu o amor
Do amado que escrevia cartas, dava flores, dos passeios mais simples
Do ultimo adeus, do abraço de sei la quantos minutos, coração batendo rápido,
Respiração lenta e aquela mão no cabelo
De grandes perdas, de imensas conquistas
Do tempo que não sei explicar
Pensava o quanto da vida mudara
Os dias bons e ruins
Da solidão necessária, do aconchego urgente
E o quanto era protegida
Deus existe ... pensou....
Pensou que seria feliz do jeitinho dela. Hoje.
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