Foi numa tarde quente de novembro, numa esquina qualquer, confirmei o rosto sereno.
Atravessamos a rua com pressa de sentir, neste encontro de uns quantos minutos.
Coração acelerado, mãos tremulas, suadas.
Nos abraçamos finalmente, fechei os olhos e fiquei ali, por umas horas-segundos.
O primeiro beijo tímido, medroso, esfomeado.
Foi nesta hora que gritávamos para todo mundo, aquilo que é era urgente.
A noite veio.
A demora na escolha também.
Os sapatos, com salto ou sem salto.
Os sapatos, com salto ou sem salto.
Short , calça ou vestido.
Queria estar bem. Queria estar bonita. Para ele.
Perfumou-se, maquiou a pele clara, prendeu seus cabelos.
Para o encontro as nove e meia.
Era um restaurante lounge.
Exposição de quadros, puff e gente bonita.
Enquanto ajeitava o vestido para junto dos joelhos,
Longas risadas ... bobeirinhas nossa.
Enquanto isso desenhava seus traços ... seus olhos azuis pequeninos.
Estávamos sozinhos e a voz mágica do Bob Dylan,
Rituais de ternuras!
Ainda sinto o cheiro da camisa verde.
Deixei um grampo dos meus cabelos com ele.
E o outro dia veio.....
Passeamos pela praça, mãos dadas, perfume de rosas entre os coqueiros longos.
Ganhamos um céu estrelado, gargalhadas de crianças, cheiro de pipoca salgada e algodão doce.
Vivi todo meu romance.
Fiz voar os sonhos em aviões de papéis coloridos.
Gostei de sentir-me princesa....
Encontrei conforto em seu colo.
Encontrei conforto em seu colo.
Quentinha ali com a cabeça nos seus ombros.
Totalmente protegida do frio que sentia, não no corpo, mas no coração.
Minhas despedidas!!!!!!!
As horas estavam contadas…
O beijo e o silêncio
As coisinhas de dentro falavam, sim, com a voz própria, corriam livremente no meu corpo
Espero-te, com uma fatia de bolo de mel e canela
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