quinta-feira, 30 de julho de 2009

Acordei com uma vontade de novo dia
São 8:45 da manhã
Ibirapuera eu vou
Antes de sair:
- Que inferno de frio é esse.

Dia friorento, preguiçoso, cinzento

Meus pés correm com energia
Textura crocante
Da areia molhada

Coração batendo violentamente
Ofegante

Lábios entreabertos
Pele corada ... quente .. úmida

Larguei as torturas do estômago
E me rendi.........

Abri os olhos mágicos
Sem controlar
A alegria íntima
Daquela visão ampla e brilhante
Em virtude do verde cheiro

Deliciei-me com a poesia
Com o lago
Com o vento cortante ....

Uma atmosfera inteiramente agradável
Sensível

Sorri vagamente e incompreensivelmente
Como se estivesse no céu
Um paraíso de bondade e beleza
Não poluído pelo turbilhão da grande cidade

3 comentários:

  1. Boa! Essa época do ano também me inspira a despeito do frio. E se quiser me chamar pra uma corridinha no Ibira tb tah valendo! Bjs!

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  2. Essa é uma beleza que não está em nenhum outro lugar, está no simples apreciar das coisas nossas, da natureza, da vida borbulhando pelo gotejar de orvalhos serenos da manhã fria. Moro em São Paulo também e, de vez em quando, dá um lapso em mim e saio pela cidade afora contemplando sua beleza circundadda de prédios e avenidas.

    Beijos Tatiana. Senti muita poeisa aqui.

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  3. Ah, moça!
    Obrigada pela visita; eu vivo por aqui, nesse belo horizonte que também tem seus lugares deliciosos, onde podemos sentir esse cheiro verde que desperta o que a fumaça da capital tenta sufocar.
    Muito bom seu post!
    Nada melhor que se render à poesia, ao lago, ao verde...

    Beijo!

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