terça-feira, 20 de julho de 2010

Milênios, Milênios, No ar




Surgiu de manhã
Pronta a seguir
Nas mãos do sol 

Ela gostava de registrar momentos de luz
O encontro entre folha-vento

Disse tanto ao seu coração
Que olharia nos olhos da própria vida
Sem pressa
Com ternura e inteireza
Sentir cada textura de experiência
Com gratidão
Queria a felicidade e pronto
Tratava com cuidado a saudade
De ventos vividos sem direção

Que seja doce
Repito
Todas as manhãs

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